A vivência na disciplina POTI de início foi um pouco confusa tanto para os estudantes envolvidos, quanto para os preceptores, tutores e os estudantes PET Saúde. Percebemos que foi um pouco precipitada a tentativa de aplicar essa disciplina no meio do semestre ainda não tão bem estruturada. Acredito que todos sentiram isso, pelo que conversei com outros colegas POTIs.
Grandes eram as nossas expectativas, uma vez que a disciplina SACI nos fez despertar novas idéias, mas que infelizmente não são totalmente desenvolvidas, pois não há uma continuidade das ações realizadas, e esperávamos que a POTI fosse mais além nesse sentido.
Vivenciamos o trabalho dos profissionais da UBS de Felipe Camarão II, que inclusive, são bastante comprometidos com o seu serviço, as rotinas e protoc
olos aplicados diariamente como o atendimento pré-natal, a consulta de preventivo, a campanha de vacinação, e o acompanhamento da HIPERDIA. Foi apenas uma vivência, de poucos dias que nos mostrou o lado meramente tecnicista da saúde. Sentimos a necessidade de participar das decisões, saber realmente qual nosso papel quanto estudante neste projeto, acompanhar o cronograma real de todas as atividades a serem realizadas e de conhecer melhor a disciplina a fim de nos situar-mos neste ambiente tão confuso. Isso mexe com a identidade cultural. A pessoa pensa e age conforme as influências e os fatores condicionadores do seu meio ambiente. Vimos que este semestre foi uma estratégia de “teste” para consolidação do projeto POTI, uma experiência que revelará suas demandas, objetivos, dificuldades e expectativas de resultados. Contudo, é interessante ressaltar a visão do aluno nesse ambiente do “novo”, e suas frustrações enquanto integrante da disciplina, para que essa observação seja motivo de alerta e mudança, sempre na busca pela qualidade do ensino superior e a formação de um profissional da saúde responsável e cidadão. É dessa iniciativa que a evolução acontece. Precisamos vivenciar melhor a máxima que diz: “cada um depende de todos e todos dependem de cada um”.
“Não posso continuar sendo humano se faço desaparecer em mim a esperança”. (Paulo Freire)
A equipe "Ecos de FCII" agradece a estudante Cecília por sua contribuição.
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